APRESENTAÇÃO
Na atual conjuntura da globalização capitalista, com as profundas mudanças a nível tecnológico e comunicacional – mudanças, aliás, nem económica, nem politicamente, neutras –, e com intensa circulação do capital financeiro, enquanto nova fase do desenvolvimento do capitalismo, constata-se a exploração desenfreada da natureza, além de um saldo negativo para a democracia, provocada pela economia neoliberal e ditadura dos mercados.
Este é o quadro da rutura metabólica, já enunciado por Karl Marx, com desastrosas consequências a nível das alterações climáticas. Persiste a exploração capitalista e a opressão de classe, de género e étnico-racial, formas de exploração e dominação que só serão radicalmente abolidas com o ecossocialismo.
No caminho deste objetivo estratégico, a mobilização das várias formas de luta na vida quotidiana de hoje implica vários combates pela sobrevivência da humanidade, enfrentando a urgência das alterações climáticas, as batalhas contra as desigualdades socioespaciais e as lutas pela justiça social e pelo equilíbrio dos sistemas ecológicos.
Estes objetivos reclamam ação coletiva, mobilização das comunidades locais, rurais e urbanas, bem como a articulação anticapitalista de movimentos sindicais e sociais (ambientais, antirracistas, ecofeministas, pelos direitos LGBTQIA+, etc.), a nível nacional e internacional.
Não se trata de doutrina ou ortodoxia, mas antes uma proposta radical que aponta a transformação das relações de produção, do aparelho produtivo e do padrão de consumo dominante. Caracterizado pela diversidade e pluralidade de perspetivas e pontos de vista, o ecossocialismo baseia-se num novo sistema social, em rutura com os fundamentos das formas mercantil, industrial e financeira do capitalismo.
A construção de uma corrente ecossocialista exige aprofundamento teórico, capacidade de intervenção política e ação coletiva, força de influência social, condições necessárias para a afirmação de uma alternativa ao modo de produção capitalista, que restabeleça a ligação metabólica entre natureza e sociedade. Este é o contributo do Fórum Ecossocialismo 2021.
Este é o quadro da rutura metabólica, já enunciado por Karl Marx, com desastrosas consequências a nível das alterações climáticas. Persiste a exploração capitalista e a opressão de classe, de género e étnico-racial, formas de exploração e dominação que só serão radicalmente abolidas com o ecossocialismo.
No caminho deste objetivo estratégico, a mobilização das várias formas de luta na vida quotidiana de hoje implica vários combates pela sobrevivência da humanidade, enfrentando a urgência das alterações climáticas, as batalhas contra as desigualdades socioespaciais e as lutas pela justiça social e pelo equilíbrio dos sistemas ecológicos.
Estes objetivos reclamam ação coletiva, mobilização das comunidades locais, rurais e urbanas, bem como a articulação anticapitalista de movimentos sindicais e sociais (ambientais, antirracistas, ecofeministas, pelos direitos LGBTQIA+, etc.), a nível nacional e internacional.
Não se trata de doutrina ou ortodoxia, mas antes uma proposta radical que aponta a transformação das relações de produção, do aparelho produtivo e do padrão de consumo dominante. Caracterizado pela diversidade e pluralidade de perspetivas e pontos de vista, o ecossocialismo baseia-se num novo sistema social, em rutura com os fundamentos das formas mercantil, industrial e financeira do capitalismo.
A construção de uma corrente ecossocialista exige aprofundamento teórico, capacidade de intervenção política e ação coletiva, força de influência social, condições necessárias para a afirmação de uma alternativa ao modo de produção capitalista, que restabeleça a ligação metabólica entre natureza e sociedade. Este é o contributo do Fórum Ecossocialismo 2021.