PAINEL 1 - PELO ECOSSOCIALISMO:
COMBATE ÀS DESIGUALDADES DE CLASSE E ÉTNICO-RACIAIs
Até ao século XVIII, as desigualdades sociais eram assumidas como fenómenos emanados da vontade divina, ou como simples produto da ordem natural das coisas, sendo, ainda hoje, assim entendidas nalgumas sociedades. Já nos séculos XIX e XX foram legitimadas por uma teoria hierárquica da estratificação social baseada no princípio do mérito.
Com Marx-Engels, e subsequentes teóricos da dependência, do centro-periferia e decoloniais, as desigualdades de classe, étnico-raciais e de género são explicadas como produto de uma determinada estrutura social: desigual, (neo)colonial e capitalista, assente no controlo dos meios de produção e na dominação de classe e étnico-racial, superáveis na base de determinadas condições da luta anticapitalista e da perspetiva do ecossocialismo.
As forças antissistémicas devem, a curto e a médio prazo, combater as derivas racistas e xenófobas, minar a ordem neoliberal, desconstruir a acomodação socialdemocrata ao neoliberalismo e solidificar ações coletivas contrahegemónicas ao capitalismo classista, (neo)colonial e imperialista.
Com Marx-Engels, e subsequentes teóricos da dependência, do centro-periferia e decoloniais, as desigualdades de classe, étnico-raciais e de género são explicadas como produto de uma determinada estrutura social: desigual, (neo)colonial e capitalista, assente no controlo dos meios de produção e na dominação de classe e étnico-racial, superáveis na base de determinadas condições da luta anticapitalista e da perspetiva do ecossocialismo.
As forças antissistémicas devem, a curto e a médio prazo, combater as derivas racistas e xenófobas, minar a ordem neoliberal, desconstruir a acomodação socialdemocrata ao neoliberalismo e solidificar ações coletivas contrahegemónicas ao capitalismo classista, (neo)colonial e imperialista.
A TEMÁTICA PROPOSTA NESTE PAINEL SUSCITA AS SEGUINTES QUESTÕES:
(i) Em que medida a luta de classes é central? (ii) Quais as precondições necessárias para o fortalecimento da ação coletiva interseccional em termos de classe, género e étnico-raciais? (iii) Em que medida velhas formas de organização sindical devem ser revistas, articuladas e articuláveis com novas formas organização e luta? (iv) Que tipo de acordos são necessários, e/ou possíveis, com os partidos de esquerda e os partidos ditos socialistas? |
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